"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Pai me ajuda a olhar!"
(Eduardo Galeano - extraído do Livro dos abraços)
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Eu tenho um mosquito.
Depois de dias intermináveis, insurpotáveis por natureza:
Crápula!
As roupas... as louças...Desânimo.
Acordando e dormindo metamorfoseado, uma barata kafkiana, apareceu uma companhia chata... que não foi convidado.
É tipo aqueles mosquitinhos de banheiro, sabe?
É a louça, mas não quero levantar da cama. Deixe-me aqui polanskiando. Saia!
Mas não vai embora.
Há... já me acostumei com a presença dele. Faz zig-zag quando está para morrer. Desisto.
Deixa ele.
Amanhã eu pego.
Praticamente um amigo.
É... Eu tenho um mosquito.
Crápula!
As roupas... as louças...Desânimo.
Acordando e dormindo metamorfoseado, uma barata kafkiana, apareceu uma companhia chata... que não foi convidado.
É tipo aqueles mosquitinhos de banheiro, sabe?
É a louça, mas não quero levantar da cama. Deixe-me aqui polanskiando. Saia!
Mas não vai embora.
Há... já me acostumei com a presença dele. Faz zig-zag quando está para morrer. Desisto.
Deixa ele.
Amanhã eu pego.
Praticamente um amigo.
É... Eu tenho um mosquito.
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