segunda-feira, 4 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
O que me faz escrever hoje?
Na verdade não sei.
Talvez o fato de que hoje foi um dia produtivo. Não no sentido “mais valia” da afirmação. Se bem, que foi. Trabalhei bastante e como diriam meus antigos amigos de cartório: “Fiz três reconhecimentos de firma por autenticidade e isso já paga meu dia”.
Na verdade, acho que o dia valeu a pena porque foi um dia leve.
No trabalho e faculdade, cumpri o “protocolo”.
Depois disso, sentei numa mesa de bar, como de costume em minhas sextas-feiras, e aprendi um pouco de vida.
Há como gosto disso...
Uma boa conversa, com boas pessoas... Aliás, com pessoas boas.
"Decodificar" aquele que, diariamente, está ali ao seu lado e que nunca parou para pensar, mas que seria - com certeza e facilmente - uma boa pauta é muito revelador. O intríseco, o idiossincrático, das pessoas é sempre muito rico.
Na verdade, todos nós somos ilhas e, por isso, todos temos uma boa pauta dentro si.
Porém, não se trata apenas de uma visão "pseudo-jornalistíca" da história. O bom, o edificante e que ensina, é ver com olhos de Amélie Poulain o que cada um tem de simples, honesto e profundo para nos oferecer.
Sou muito grato por esse momento.
Parece que o destino sempre me apresenta pessoas que aparecem em momentos chaves para ensinar algo. Ou, pelo menos, para me fazer pensar sobre algo.
Que me faça escrever, por exemplo. Pois, quando escrevo, penso...
Uns tragos e uns pensamentos.
E gosto assim, com a educação não formal. Aquela que não é fiel a conteúdo programático.
Aquela que me ensina, por essência, simplesmente porque tenho que aprender.
...
Hoje, tive uma aula de Economia e Política relacionada às “Políticas Fiscais Restritivas ou Recessivas”, que explicou que os Estados planejam movimentações políticos-econômicas para diminuir a inflação. Basicamente: "como controlar um país economicamente".
Enfim...
Acho que entendi bem a matéria, no entanto, uma coisa martelou... Uma frase, na verdade:
“Sempre podemos produzir mais”.
Tudo bem... Mas o que isso está relacionado ao que escrevo agora?
Pelo o seguinte: partindo para o eu, aprendi – no bar – que exercemos, também, essa “política de produção”. Nunca estamos realizados (ou bem) o suficiente para deixarmos de produzir. Ou seja, é sempre fundamental buscarmos aprender mais para nos desenvolvermos enquanto homens.
Concluindo:
Além de ter entendido a aula de economia, tive – no bar (mais uma vez) – a conclusão de que aprendemos e evoluimos sempre na vida como um todo.
...
Agradeço sempre - quando não estou mal o bastante para, egoistamente, esquecer – ao que Ele me proporciona e, por isso também, sei que as dificuldades e noites mal dormidas são como aprendizado para algo maior (ou, para algo que eu planeje).
...
Fazia tempo que não escrevia em primeira pessoa.
...
Cheguei em casa, acendi um cigarro (esse que está com os dias contados, pois quero parar de fumar e provavelmente – se realmente conseguir parar – mudarei o nome do blog, rs), traguei e pensei.
Resolvi dividir.
...
É isso... já escrevei o bastante.
Obrigado pela companhia.
Na verdade não sei.
Talvez o fato de que hoje foi um dia produtivo. Não no sentido “mais valia” da afirmação. Se bem, que foi. Trabalhei bastante e como diriam meus antigos amigos de cartório: “Fiz três reconhecimentos de firma por autenticidade e isso já paga meu dia”.
Na verdade, acho que o dia valeu a pena porque foi um dia leve.
No trabalho e faculdade, cumpri o “protocolo”.
Depois disso, sentei numa mesa de bar, como de costume em minhas sextas-feiras, e aprendi um pouco de vida.
Há como gosto disso...
Uma boa conversa, com boas pessoas... Aliás, com pessoas boas.
"Decodificar" aquele que, diariamente, está ali ao seu lado e que nunca parou para pensar, mas que seria - com certeza e facilmente - uma boa pauta é muito revelador. O intríseco, o idiossincrático, das pessoas é sempre muito rico.
Na verdade, todos nós somos ilhas e, por isso, todos temos uma boa pauta dentro si.
Porém, não se trata apenas de uma visão "pseudo-jornalistíca" da história. O bom, o edificante e que ensina, é ver com olhos de Amélie Poulain o que cada um tem de simples, honesto e profundo para nos oferecer.
Sou muito grato por esse momento.
Parece que o destino sempre me apresenta pessoas que aparecem em momentos chaves para ensinar algo. Ou, pelo menos, para me fazer pensar sobre algo.
Que me faça escrever, por exemplo. Pois, quando escrevo, penso...
Uns tragos e uns pensamentos.
E gosto assim, com a educação não formal. Aquela que não é fiel a conteúdo programático.
Aquela que me ensina, por essência, simplesmente porque tenho que aprender.
...
Hoje, tive uma aula de Economia e Política relacionada às “Políticas Fiscais Restritivas ou Recessivas”, que explicou que os Estados planejam movimentações políticos-econômicas para diminuir a inflação. Basicamente: "como controlar um país economicamente".
Enfim...
Acho que entendi bem a matéria, no entanto, uma coisa martelou... Uma frase, na verdade:
“Sempre podemos produzir mais”.
Tudo bem... Mas o que isso está relacionado ao que escrevo agora?
Pelo o seguinte: partindo para o eu, aprendi – no bar – que exercemos, também, essa “política de produção”. Nunca estamos realizados (ou bem) o suficiente para deixarmos de produzir. Ou seja, é sempre fundamental buscarmos aprender mais para nos desenvolvermos enquanto homens.
Concluindo:
Além de ter entendido a aula de economia, tive – no bar (mais uma vez) – a conclusão de que aprendemos e evoluimos sempre na vida como um todo.
...
Agradeço sempre - quando não estou mal o bastante para, egoistamente, esquecer – ao que Ele me proporciona e, por isso também, sei que as dificuldades e noites mal dormidas são como aprendizado para algo maior (ou, para algo que eu planeje).
...
Fazia tempo que não escrevia em primeira pessoa.
...
Cheguei em casa, acendi um cigarro (esse que está com os dias contados, pois quero parar de fumar e provavelmente – se realmente conseguir parar – mudarei o nome do blog, rs), traguei e pensei.
Resolvi dividir.
...
É isso... já escrevei o bastante.
Obrigado pela companhia.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A Função da Arte
"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Pai me ajuda a olhar!"
(Eduardo Galeano - extraído do Livro dos abraços)
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Pai me ajuda a olhar!"
(Eduardo Galeano - extraído do Livro dos abraços)
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Eu tenho um mosquito.
Depois de dias intermináveis, insurpotáveis por natureza:
Crápula!
As roupas... as louças...Desânimo.
Acordando e dormindo metamorfoseado, uma barata kafkiana, apareceu uma companhia chata... que não foi convidado.
É tipo aqueles mosquitinhos de banheiro, sabe?
É a louça, mas não quero levantar da cama. Deixe-me aqui polanskiando. Saia!
Mas não vai embora.
Há... já me acostumei com a presença dele. Faz zig-zag quando está para morrer. Desisto.
Deixa ele.
Amanhã eu pego.
Praticamente um amigo.
É... Eu tenho um mosquito.
Crápula!
As roupas... as louças...Desânimo.
Acordando e dormindo metamorfoseado, uma barata kafkiana, apareceu uma companhia chata... que não foi convidado.
É tipo aqueles mosquitinhos de banheiro, sabe?
É a louça, mas não quero levantar da cama. Deixe-me aqui polanskiando. Saia!
Mas não vai embora.
Há... já me acostumei com a presença dele. Faz zig-zag quando está para morrer. Desisto.
Deixa ele.
Amanhã eu pego.
Praticamente um amigo.
É... Eu tenho um mosquito.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Uns tragos e uns pensamentos
A partir de suas idiossincrasias decidiu parar de lamentar, planejar e idealizar uma vida que considerava como a ideal ou que o completaria mais para seguir o caminho dos ventos para conhecer, viver e desmistificar.
Só que dessa vez quer fazer sozinho. Está ansioso...
Só que dessa vez quer fazer sozinho. Está ansioso...
sábado, 31 de julho de 2010
Com um ar triste e cansada, Verônica pergunta ao seu amigo Sávio:
- Afinal, o que é ser livre? Ter um trabalho e ter independência financeira para pagar as próprias contas é sinônimo de liberdade?
- Você e essas questões não cansam de dançarem juntas, não é mesmo?
- Não ter hora pra ir e voltar, não ter que pedir permissões, não se preocupar em arrumar a cama, lavar as louças, as roupas, ou varrer o chão pois pode-se resolver fazer quando quiser, como se fosse senhor do próprio tempo. Do que adianta tudo isso se ainda existe uma prisão nos pensamentos?
- Essa conquista, a liberdade dentro de cada um, é que pode ser a tal liberdade de que você tanto procura.
- Gostaria de gozar dela ao menos uma vez e tenho buscado isso com todas as minhas forças. Sinto progressos imensuráveis e sinto-me momentaneamente satisfeita por isso. Porém, quero muito mais, quero poder saber onde piso e porque piso. Quero aprender novamente, quero ter novas experiências da minha maneira e ao meu tempo.
- Essa procura não é só sua, sabia? Não fiques tão aflita. Além disso, acho que essa resposta é um dos sentidos de nossa existência. Muita gente pensa como você, outras acham que já a dominam - alguns até que podem ter alcançado - e tem também aqueles que apenas vivem, não se preocupam tanto com essa conquista. Em alguns casos, ela até vem por conta própria. Faça isso. Viva, Verônica. Esqueça um pouco, se prive menos.
Após alguns minutos pensando em silêncio, com a cabeça levemente abaixada e num tom sério, já se virando para sair, ela responde:
- Estou tentando Sávio.
- Afinal, o que é ser livre? Ter um trabalho e ter independência financeira para pagar as próprias contas é sinônimo de liberdade?
- Você e essas questões não cansam de dançarem juntas, não é mesmo?
- Não ter hora pra ir e voltar, não ter que pedir permissões, não se preocupar em arrumar a cama, lavar as louças, as roupas, ou varrer o chão pois pode-se resolver fazer quando quiser, como se fosse senhor do próprio tempo. Do que adianta tudo isso se ainda existe uma prisão nos pensamentos?
- Essa conquista, a liberdade dentro de cada um, é que pode ser a tal liberdade de que você tanto procura.
- Gostaria de gozar dela ao menos uma vez e tenho buscado isso com todas as minhas forças. Sinto progressos imensuráveis e sinto-me momentaneamente satisfeita por isso. Porém, quero muito mais, quero poder saber onde piso e porque piso. Quero aprender novamente, quero ter novas experiências da minha maneira e ao meu tempo.
- Essa procura não é só sua, sabia? Não fiques tão aflita. Além disso, acho que essa resposta é um dos sentidos de nossa existência. Muita gente pensa como você, outras acham que já a dominam - alguns até que podem ter alcançado - e tem também aqueles que apenas vivem, não se preocupam tanto com essa conquista. Em alguns casos, ela até vem por conta própria. Faça isso. Viva, Verônica. Esqueça um pouco, se prive menos.
Após alguns minutos pensando em silêncio, com a cabeça levemente abaixada e num tom sério, já se virando para sair, ela responde:
- Estou tentando Sávio.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Homenagem.
1.60 de altura de beleza morena. Seus dentes são perfeitos, sorriso simétrico. Quando sorri, se formam covinhas milimetricamente desenhadas nas bochechas brilhantes. Daquelas de quem tem a pele boa.
Mulher de personalidade forte. Seu signo é Escorpião e faz jus às suas características. É determinada, ousada, perspicaz e intensa. Tem seu símbolo do zodíaco tatuado nas costas, próximo ao ombro. Ato de ousadia de uma adolescência regada pela contra-cultura e obstinação.
É uma trabalhadora guerreira. Acorda cedo e dorme tarde. Viaja horas, há anos, para chegar ao trabalho e mesmo assim encontra ânimo para ir à festas de amigos aos finais de semana. Nessas festas, dança mal, mas dança. Um charme sem ritmo, ou com o ritmo próprio, não sei. Porém, não faz desfeita à uma boa música. Morro de ciúmes.
Parece 20 anos mais jovem, e é. Não pergunte sua idade. Não revela. Acho que nem mesmo sabe quantas primaveras tem. Cuida-se muito bem para isso. É rodeada de cremes, perfumes e exercícios noturnos, mesmo cansada tem força para manter a forma.
Foi batizada por Maria do Socorro. Homenagem católica de sua mãe, grande mulher também (de sangue quente), à santa Maria do Perpétuo do Socorro. Mas não é santa, é humana e isso a faz perfeita.
Em casa, é mãe, filha, pai e comandante da casa. Faz mágica com suas economias e ainda encontra espaço para suas vaidades.
Enfim... uma mulher apaixonante. De encher os olhos. O amor da minha vida.
A chamo de mãe e sou o único no mundo com esse privilégio.
Recentemente, no dia 9 de maio, domingo e dia das mães, trabalhei bastante (até tarde), mas passei o dia ansioso para vê-la, homenageá-la. Fazia um mês que não nos víamos.
Cheguei e fui recebido pelas reclamações de vovó, que xingava sua filha sobre o fato de não estar presente para receber seu filho, que demora tanto para visita-las. Já estou acostumado e, por isso, não dei muita importância. A mulher da minha vida é indomável. Nenhuma data a seguraria em casa, ainda mais num dia de folga. Além disso, na mesa de jantar, ela tinha deixado seu presente para o filho (sim... no dia dela. Das mães).
Tinha preparado um verdadeiro banquete. Uma mistura de especiarias. Torta, bolo, lasanha, macarrão, arroz, feijão etc. O cardápio de minha casa não é tão rico assim, visto que só sei preparar macarrão, arroz e fritar hambúrgueres. Isso quando acerto.
Imediatamente, quase sem dar atenção aos presentes na casa, corri para a mesa e sentei em meio aquilo tudo. Meus olhos se encheram de lágrimas e a boca começou a salivar incontrolavelmente. Comecei comer desvairadamente. Não sabia nem por onde começar.
De repente ela abre a porta. Linda como sempre. Com aquele olhar de quem tenta disfarçar a alegria e saudade. Corri até a porta, lhe dei um cheiro e falei:
- Oi! Feliz dia das mães!
Ela me abraçou, sorriu timidamente e logo fechou a cara, me olhou de cima a baixo e disse:
- Não coma muito porque você está horrível com esse barrigão! Traduzindo: “Obrigado, meu filho, eu te amo.”
Sorri sem dar atenção a sua represália e voltei para a mesa.
Mulher de personalidade forte. Seu signo é Escorpião e faz jus às suas características. É determinada, ousada, perspicaz e intensa. Tem seu símbolo do zodíaco tatuado nas costas, próximo ao ombro. Ato de ousadia de uma adolescência regada pela contra-cultura e obstinação.
É uma trabalhadora guerreira. Acorda cedo e dorme tarde. Viaja horas, há anos, para chegar ao trabalho e mesmo assim encontra ânimo para ir à festas de amigos aos finais de semana. Nessas festas, dança mal, mas dança. Um charme sem ritmo, ou com o ritmo próprio, não sei. Porém, não faz desfeita à uma boa música. Morro de ciúmes.
Parece 20 anos mais jovem, e é. Não pergunte sua idade. Não revela. Acho que nem mesmo sabe quantas primaveras tem. Cuida-se muito bem para isso. É rodeada de cremes, perfumes e exercícios noturnos, mesmo cansada tem força para manter a forma.
Foi batizada por Maria do Socorro. Homenagem católica de sua mãe, grande mulher também (de sangue quente), à santa Maria do Perpétuo do Socorro. Mas não é santa, é humana e isso a faz perfeita.
Em casa, é mãe, filha, pai e comandante da casa. Faz mágica com suas economias e ainda encontra espaço para suas vaidades.
Enfim... uma mulher apaixonante. De encher os olhos. O amor da minha vida.
A chamo de mãe e sou o único no mundo com esse privilégio.
Recentemente, no dia 9 de maio, domingo e dia das mães, trabalhei bastante (até tarde), mas passei o dia ansioso para vê-la, homenageá-la. Fazia um mês que não nos víamos.
Cheguei e fui recebido pelas reclamações de vovó, que xingava sua filha sobre o fato de não estar presente para receber seu filho, que demora tanto para visita-las. Já estou acostumado e, por isso, não dei muita importância. A mulher da minha vida é indomável. Nenhuma data a seguraria em casa, ainda mais num dia de folga. Além disso, na mesa de jantar, ela tinha deixado seu presente para o filho (sim... no dia dela. Das mães).
Tinha preparado um verdadeiro banquete. Uma mistura de especiarias. Torta, bolo, lasanha, macarrão, arroz, feijão etc. O cardápio de minha casa não é tão rico assim, visto que só sei preparar macarrão, arroz e fritar hambúrgueres. Isso quando acerto.
Imediatamente, quase sem dar atenção aos presentes na casa, corri para a mesa e sentei em meio aquilo tudo. Meus olhos se encheram de lágrimas e a boca começou a salivar incontrolavelmente. Comecei comer desvairadamente. Não sabia nem por onde começar.
De repente ela abre a porta. Linda como sempre. Com aquele olhar de quem tenta disfarçar a alegria e saudade. Corri até a porta, lhe dei um cheiro e falei:
- Oi! Feliz dia das mães!
Ela me abraçou, sorriu timidamente e logo fechou a cara, me olhou de cima a baixo e disse:
- Não coma muito porque você está horrível com esse barrigão! Traduzindo: “Obrigado, meu filho, eu te amo.”
Sorri sem dar atenção a sua represália e voltei para a mesa.
domingo, 11 de abril de 2010
Devaneios
Tomando vinho barato, num copo americano, após de ter ganhado uma luta contra a garrafa, que lhe deu um banho por não tinha abridor tendo que pressionar a rolha para dentro do vasilhame, sentou e acendeu um cigarro.
Deu uns tragos e surgiram uns pensamentos.
Pensava na sua trajetória até o presente momento. Relacionou seus pensamentos à conversa com a pessoa excêntrica que conversara há pouco.
Vive um momento triste de sua vida e não encontra resposta para tal. És bem sucedido no trabalho, com os estudos as coisas caminham bem, além de estar cercado de boas amizades.
Realiza um sonho de criança e mesmo assim sente um vazio incomensurável. Hoje, acordou como Gregor Samsa em Metamorfose de Franz Kafka.
Passou o dia deitado, ouvindo as músicas de artistas que nunca faltam nesses momentos de tristeza e solidão. Aqueles maldosos, que ele mesmo escolhe, que dizem: “Vai querido, fique pior”.
Hoje pensou nos signos que a vida traz, na importância de ser grato com as coisas que Deus lhe dá, mesmo as não tão boas assim. Essas, são colocadas em sua vida para lhe trazer algum ensinamento, fazê-lo amadurecer em algum aspecto. É grato pelas coisas ruins também.
Lembrou de acontecimentos importantes, que marcaram sua vida e que o fizeram outra pessoa a partir do fato, como quando assistiu o documentário “Ilha das Flores” e passou a jogar comida em sacolas plásticas nos lixos pensando que estaria ajudando pessoas sem condições a comer uma comida protegida, sem contaminações ou depois do dia em que terminou de ler o livro “O Abusado” e tomou a decisão de que profissão pleitearia para sua vida ou até depois do dia que alguém (aquele que hoje é referência em sua vida) lhe indicou “Crime e Castigo”, posteriormente convidando-o a fazer parte do projeto embrião (que não nasceu) chamado NAIPE (Núcleo de Ação Independente de Pensar e se Expressar), virando, depois, “Ruderais” (que também não nasceu, rs).
Enfim, os pensamentos lhe chegam como tufões e o saudosismo, saudade e otimismo, lhe tomam as vistas. Não sabe muito bem onde quer chegar. Apenas quer agradecer e dizer que ama sua vida e as pessoas que tem importância nela.
Lembrou de algumas frases como: “neguinho”, “quero chorar o seu choro, quero sorrir seu sorriso...”, “dorme com Deus e seu anjo da guarda”, “filho”, “seu gordo”, “vó, é mãe duas vezes”, “e aí maluco”, “vivinho”, “que Deus e Nossa Senhora te acompanhe”, “Estou sem tempo... me diga logo... anda, diga...”.
Talvez porque já esteja sob efeito do vinho barato ou talvez porque seu copo já está vazio e está ansioso para enchê-lo, parou. Sublimou.
E é isso... parou de pensar, ou de tentar alinhar os pensamentos. Abriu um sorriso tímido, colocou uma blusa, um chinelo e foi encher seu copo. Provavelmente tomará uma garrafa inteira.
Deu uns tragos e surgiram uns pensamentos.
Pensava na sua trajetória até o presente momento. Relacionou seus pensamentos à conversa com a pessoa excêntrica que conversara há pouco.
Vive um momento triste de sua vida e não encontra resposta para tal. És bem sucedido no trabalho, com os estudos as coisas caminham bem, além de estar cercado de boas amizades.
Realiza um sonho de criança e mesmo assim sente um vazio incomensurável. Hoje, acordou como Gregor Samsa em Metamorfose de Franz Kafka.
Passou o dia deitado, ouvindo as músicas de artistas que nunca faltam nesses momentos de tristeza e solidão. Aqueles maldosos, que ele mesmo escolhe, que dizem: “Vai querido, fique pior”.
Hoje pensou nos signos que a vida traz, na importância de ser grato com as coisas que Deus lhe dá, mesmo as não tão boas assim. Essas, são colocadas em sua vida para lhe trazer algum ensinamento, fazê-lo amadurecer em algum aspecto. É grato pelas coisas ruins também.
Lembrou de acontecimentos importantes, que marcaram sua vida e que o fizeram outra pessoa a partir do fato, como quando assistiu o documentário “Ilha das Flores” e passou a jogar comida em sacolas plásticas nos lixos pensando que estaria ajudando pessoas sem condições a comer uma comida protegida, sem contaminações ou depois do dia em que terminou de ler o livro “O Abusado” e tomou a decisão de que profissão pleitearia para sua vida ou até depois do dia que alguém (aquele que hoje é referência em sua vida) lhe indicou “Crime e Castigo”, posteriormente convidando-o a fazer parte do projeto embrião (que não nasceu) chamado NAIPE (Núcleo de Ação Independente de Pensar e se Expressar), virando, depois, “Ruderais” (que também não nasceu, rs).
Enfim, os pensamentos lhe chegam como tufões e o saudosismo, saudade e otimismo, lhe tomam as vistas. Não sabe muito bem onde quer chegar. Apenas quer agradecer e dizer que ama sua vida e as pessoas que tem importância nela.
Lembrou de algumas frases como: “neguinho”, “quero chorar o seu choro, quero sorrir seu sorriso...”, “dorme com Deus e seu anjo da guarda”, “filho”, “seu gordo”, “vó, é mãe duas vezes”, “e aí maluco”, “vivinho”, “que Deus e Nossa Senhora te acompanhe”, “Estou sem tempo... me diga logo... anda, diga...”.
Talvez porque já esteja sob efeito do vinho barato ou talvez porque seu copo já está vazio e está ansioso para enchê-lo, parou. Sublimou.
E é isso... parou de pensar, ou de tentar alinhar os pensamentos. Abriu um sorriso tímido, colocou uma blusa, um chinelo e foi encher seu copo. Provavelmente tomará uma garrafa inteira.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Clássicos da Literatura
Postagem tirada do blog Sétima Aula.
http://setimaaula.blogspot.com/
Miguel de Cervantes, Oscar Wilde, Dostoievski, Homero e Euclides da cunha são alguns dos grandes autores da nova coleção da Abril, Clássicos Abril Coleções, que traz os grandes nomes em contos, poesia, romance e teatro da literatura mundial.
A coleção, formada por 30 obras em 35 volumes luxuosos, tem capa dura em tecido e miolo em papel nobre, e cada livro vem acompanhado por um caderno de 16 páginas com informações sobre o autor e sua obra. Além disso, todos os livros estão de acordo com a nova ortografia da língua portuguesa.
O lançamento da coleção ocorrerá em fases: em 26 de fevereiro nos Estados de SP e RJ, e em maio nos outros Estados. Um volume novo chegará às bancas toda semana, mas é importante lembrar que cinco das 30 obras estarão divididas em dois volumes. São elas: Crime e castigo, Dom Quixote, Moby Dick, Ilusões perdidas e Os sertões. A edição de lançamento, de Crime e castigo, trará os dois volumes pelo preço de um: R$ 14,90. Todos os demais volumes serão vendidos por R$ 14,90 individualmente.
fonte: http://www.dinap.com.br/site/noticias/conteudo_394212.shtml
A coleção completa:
Vol 1) Crime e castigo - vol. I, Fiódor Dostoiévski
Vol 2) Crime e castigo - vol. II, Fiódor Dostoiévski
Vol 3) Madame Bovary, Gustave Flaubert
Vol 4) O retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde
Vol 5) Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
Vol 6) A divina comédia - Inferno, Dante Alighieri
Vol 7) Os sofrimentos do jovem Werther, J.W. Goethe
Vol 8) O engenhoso fidalgo D. Quixote da Mancha - vol. I, Miguel de Cervantes
Vol 9) O engenhoso fidalgo D. Quixote da Mancha - vol. II, Miguel de Cervantes
Vol 10) Hamlet, Rei Lear e Macbeth, William Shakespeare
Vol 11) Ilusões perdidas - vol. I, Honoré de Balzac
Vol 12) Ilusões perdidas - vol. II, Honoré de Balzac
Vol 13) Orgulho e preconceito, Jane Austen
Vol 14) O primo Basílio, Eça de Queirós
Vol 15) Moby Dick - vol. I, Herman Melville
Vol 16) Moby Dick - vol. II, Herman Melville
Vol 17) O falecido Mattia Pascal, Luigi Pirandello
Vol 18) O homem que queria ser rei e outras histórias, Rudyard Kipling
Vol 19) Os lusíadas, Luís de Camões
Vol 20) A metamorfose, Franz Kafka
Vol 21) Outra volta do parafuso, Henry James
Vol 22) O assassinato e outras histórias, Antón Tchekhov
Vol 23) O morro dos ventos uivantes, Emily Brontë
Vol 24) Mensagem, Fernando Pessoa
Vol 25) Coração das trevas, Joseph Conrad
Vol 26) O vermelho e o negro, Stendhal
Vol 27) Cândido, Voltaire
Vol 28) Os Malavoglia, Giovanni Verga
Vol 29) Os sertões - vol. I, Euclides da Cunha
Vol 30) Os sertões - vol. II, Euclides da Cunha
Vol 31) Contos de amor, de loucura e de morte, Horacio Quiroga
Vol 32) Infância, Maksim Górki
Vol 33) Grandes esperanças, Charles Dickens
Vol 34) No caminho de Swann, Marcel Proust
Vol 35) Odisseia, Homero
http://setimaaula.blogspot.com/
Miguel de Cervantes, Oscar Wilde, Dostoievski, Homero e Euclides da cunha são alguns dos grandes autores da nova coleção da Abril, Clássicos Abril Coleções, que traz os grandes nomes em contos, poesia, romance e teatro da literatura mundial.
A coleção, formada por 30 obras em 35 volumes luxuosos, tem capa dura em tecido e miolo em papel nobre, e cada livro vem acompanhado por um caderno de 16 páginas com informações sobre o autor e sua obra. Além disso, todos os livros estão de acordo com a nova ortografia da língua portuguesa.
O lançamento da coleção ocorrerá em fases: em 26 de fevereiro nos Estados de SP e RJ, e em maio nos outros Estados. Um volume novo chegará às bancas toda semana, mas é importante lembrar que cinco das 30 obras estarão divididas em dois volumes. São elas: Crime e castigo, Dom Quixote, Moby Dick, Ilusões perdidas e Os sertões. A edição de lançamento, de Crime e castigo, trará os dois volumes pelo preço de um: R$ 14,90. Todos os demais volumes serão vendidos por R$ 14,90 individualmente.
fonte: http://www.dinap.com.br/site/noticias/conteudo_394212.shtml
A coleção completa:
Vol 1) Crime e castigo - vol. I, Fiódor Dostoiévski
Vol 2) Crime e castigo - vol. II, Fiódor Dostoiévski
Vol 3) Madame Bovary, Gustave Flaubert
Vol 4) O retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde
Vol 5) Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
Vol 6) A divina comédia - Inferno, Dante Alighieri
Vol 7) Os sofrimentos do jovem Werther, J.W. Goethe
Vol 8) O engenhoso fidalgo D. Quixote da Mancha - vol. I, Miguel de Cervantes
Vol 9) O engenhoso fidalgo D. Quixote da Mancha - vol. II, Miguel de Cervantes
Vol 10) Hamlet, Rei Lear e Macbeth, William Shakespeare
Vol 11) Ilusões perdidas - vol. I, Honoré de Balzac
Vol 12) Ilusões perdidas - vol. II, Honoré de Balzac
Vol 13) Orgulho e preconceito, Jane Austen
Vol 14) O primo Basílio, Eça de Queirós
Vol 15) Moby Dick - vol. I, Herman Melville
Vol 16) Moby Dick - vol. II, Herman Melville
Vol 17) O falecido Mattia Pascal, Luigi Pirandello
Vol 18) O homem que queria ser rei e outras histórias, Rudyard Kipling
Vol 19) Os lusíadas, Luís de Camões
Vol 20) A metamorfose, Franz Kafka
Vol 21) Outra volta do parafuso, Henry James
Vol 22) O assassinato e outras histórias, Antón Tchekhov
Vol 23) O morro dos ventos uivantes, Emily Brontë
Vol 24) Mensagem, Fernando Pessoa
Vol 25) Coração das trevas, Joseph Conrad
Vol 26) O vermelho e o negro, Stendhal
Vol 27) Cândido, Voltaire
Vol 28) Os Malavoglia, Giovanni Verga
Vol 29) Os sertões - vol. I, Euclides da Cunha
Vol 30) Os sertões - vol. II, Euclides da Cunha
Vol 31) Contos de amor, de loucura e de morte, Horacio Quiroga
Vol 32) Infância, Maksim Górki
Vol 33) Grandes esperanças, Charles Dickens
Vol 34) No caminho de Swann, Marcel Proust
Vol 35) Odisseia, Homero
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