quarta-feira, 29 de abril de 2009

"Por purificação..."

Ari passou dias distante dos afazeres da grande cidade. Dedicou-se totalmente ao cuidado de suas terras. Experimentou algumas plantações. Queria saber o que nasceria por aqueles lados, pretendia cultivar.

Cansou e voltou para a vida turbulenta das buzinas e fumaças. Na biblioteca de Babel conheceu novos exemplares sobre pensamentos emergidos e sublimados durante o cuidado com adubos, pegou-os, colou-os debaixo do braço e procurou uma boa sombra para iniciar o exercício de leitura.

Encontrou e ficou ali, "meio deitado-meio sentado", entre a grande raiz imponente que saltava o chão mas não perdia a firmeza e a personalidade, com os livros no colo, protegendo-se dos raios solares que poderiam atrapalha-lo, durante horas. A leitura o envolvia.

Levantou-se, saiu do processo cartático e sorriu... O cheiro da árvore era bem agradável.

3 comentários:

Carlos Assis disse...

Seu Ari,

Já que o cheiro da árvore agradou, não deixe de se aproximar dos raios de sol que você se desvencilhou. Lembre-se, não há cheiro de árvores sem a luz do "incômodo" sol que as alimenta.

Abraços.

PS. Continue buscando mais nas sombras das árvores, e menos nos livros.

Carlos Assis disse...

Bonito título!

Silvio de Assis disse...

Hahaha... não entendi o que quis dizer me chamando de "Ari". Poderia ser você, rsrsrs.
Brincadeira.

Obrigado Charles. Abraço. Ansioso pelo "eu tenho um amigo". Eu também tenho um (snif/emo core).

Até mais.